quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Primeiro amor

O primeiro amor, é quase como a origem de tudo.
É como se ouvíssemos pela primeira vez o nosso filho/filha nos chamar de papai/mamãe.
O primeiro amor, sempre será por seu direito o primeiro, o primogênito. A primeira emoção de andar de mãos dadas, do beijo com um sentimento verdadeiro, do abraço sem medos e receios, do ciúme bobo e por que não falar dos primeiros desejos? Dos carinhos mais ‘callientes’.
Acredito que o primeiro amor seja o mais puro e verdadeiro de todos, seja o mais sincero e fiel. Mais companheiro e amigo. Mais amante e cúmplice. Mais irmão.
Se todos os amores fossem como o primeiro, o segundo não seria tão desastroso quanto ao terceiro ou quarto. As mágoas não seriam tão profundas, os ciúmes tão violentos, as desconfianças tão desconfiadas, a fidelidade seria mais fiel e o companheirismo mais amigo.
Se tudo fosse como à primeira vez, bom, seria tudo um pouco diferente do que pode ser amanhã ou depois.
O primeiro amor, nunca desanda, desama ou esquece. Não se apaga ou se ignora, o primeiro amor é o primeiro amor e ponto. Se o Destino contribuir o amor primogênito será quem sabe o último depois de tantos já passados e amados.

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