
Vivendo sem sentido, apenas pelo ato involuntário de respirar. Acordar, comer, dormi. Futilidades da vida sem sentido. Qual o sentido em viver quando não se há razões na vida?
Por que vivemos quando não há motivos, se já choramos tudo o que poderíamos, não encontramos alegria e nem tristeza? Só a 'neutralidade' dos sentimentos, dos acontecimentos, dos ''envolvimentos''. Sem sentir frio ou calor, dor ou prazer, sendo inconstante ao viver.
Qual a aventura contida nesse modo de vida? Qual a sensação de viver assim? Será um extremo ou um declínio?
Não há aventura em viver morto, não há sensações, é uma queda livre no desespero da vida, uma angústia sem incio e sem final. Labirinto da alma, escuridão das trevas, deserto do ser é essa tal 'vida morta'.
A cada esquina um sorriso vazio, falso e teatral. A cada abraço perdido pelo mundo, uma esperança de encontrar algo a mais. Aos beijos jogados, a fome de encontrar um sentimento. Palavras ao vento, lágrimas ao chão, coração no peito e uma vida sem razão.
Oi, Alexandre, é Silvia. Passei pelo seu post. Como é tenso seu texto, me lembra um poema de Drummond: "Os ombros suportam o mundo". Vale a pena ler. http://www.releituras.com/drummond_osombros.asp
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